sábado, 30 de abril de 2011

CHECK-UP DA ALMA!!

Texto: Sl. 126
Introdução: O Salmo 126 descreve o passado, o presente e o futuro. O salmista olha para o passado com gratidão pelo livramento recebido (v. 1-3); olha para o presente com um profundo senso de carência da intervenção divina (v. 4) e olha para o futuro com ardente expectativa de abundantes colheitas (v. 5,6).
O Salmo 126 faz uma verdadeira diagnose da vida, um check-up da alma, uma avaliação profunda da caminhada. Vamos observar essa tri-dimensão apontada pelo salmista, buscando uma aplicação oportuna para os nossos dias.

1. Olhando para o passado com gratidão – “Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres” (v. 1-3).
Jerusalém havia sido cercada, invadida, saqueada e ferida pelos caldeus. Nabucodonosor impiedosamente feriu à espada homens, mulheres e crianças. Muitos, entrincheirados, morreram de fome e sede antes de serem esmagados pela truculência babilônica. O povo hebreu foi arrastado como um bando de animais para a Babilônia dos ídolos e da feitiçaria. Setenta anos se passaram e Deus abriu-lhes a porta da prisão, quebrou-lhes os grilhões de ferro, e eles voltaram para a sua terra, reconstruíram o templo, resgataram seus sonhos e continuaram servindo ao Deus vivo.
A libertação milagrosa do povo hebreu do cativeiro babilônico foi uma intervenção portentosa de Deus além das expectativas do povo (v. 1), um testemunho entre as nações (v. 2) e um motivo de grandiosa e exultante alegria (v. 3). De igual modo, quando olhamos para o passado, contemplamos também a obra libertadora de Deus em nossa vida. Ele nos libertou do império das trevas. Ele quebrou os grilhões do pecado que nos mantinha cativos. Ele decretou a nossa alforria e a nossa libertação. Hoje somos livres para servirmos ao Senhor.


2. Olhando para o presente com clamor – “Restaura, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe” (v. 4).
O Salmista celebra o passado, mas roga a intervenção divina no presente. As vitórias de ontem não servem para nos conduzir em triunfo hoje. A vida do povo estava árida como o deserto do Neguebe. A sequidão havia tomado conta do mesmo povo que estava exultante no passado.
O Salmista não se acomoda; ele clama por intervenção divina. Ele sabe que a crise não é final. Ele sabe que Deus ainda pode intervir. Ele sabe que só Deus pode reverter a situação. Ele sabe que Deus pode fazer o deserto florescer. Ele sabe que rios caudalosos podem rasgar as entranhas do deserto e onde a morte mostrava sua carranca surgir um belo cenário de vida. Por isso ele ora e clama, dizendo: “Restaura Senhor, a nossa sorte, como as torrentes do Neguebe”. Hoje, ainda, Deus pode fazer o deserto florescer. A sequidão espiritual pode acabar. Rios de água viva podem fluir do seu interior. Sua vida pode reverdecer e frutificar para a glória de Deus. Um avivamento glorioso pode visitar sua alma e fazer de você um jardim engrinaldado de flores e um pomar de deliciosos frutos para Deus.
3. Olhando para o futuro com expectativa – “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes” (v. 5,6).
O Salmista não pensa numa vida abundante apenas para si mesmo, ele quer ser um semeador. Ele está disposto a sair ainda que com lágrimas semeando a boa semente. A semeadura exige esforço e determinação. O semeador precisa sair e andar. Muitas vezes o semeador rega o solo com suas próprias lágrimas. Mas, não há semeadura sem colheita nem lágrimas sem júbilo nessa bendita empreitada. A semeadura é com lágrimas, mas a colheita é certa e com júbilo.

Conclusão: Ainda hoje é tempo de semear. Temos a boa semente e o campo já está preparado para recebê-la. Você é um semeador. Lance essa semente nos corações e prepare-se para uma colheita abundante e jubilosa!

Fonte Ceva

MARAVILHOSA PAZ

Texto: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fl 4.7).



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Introdução
: Uma das manifestações mais gloriosas na vida de uma pessoa é a paz de Deus que excede todo entendimento. É paz que não tem explicação racional, pois ela é de Deus, e independe das circunstancias que nos cercam.
Paulo quando escreveu a Carta aos Filipenses estava preso, e mesmo de dentro da cadeia, as pessoas que lhe eram importantes receberam os seus cuidados em um momento de angustia daquele povo, pois se aproximava o império Romano devastando tudo que estava à sua frente.

Vejamos as instruções de Paulo para alcançar essa paz que ele usufruía:
1. Interesse pelo próximo:

“Rogo a Evódia e rogo a Síntique pensem concordemente, no Senhor” (Fl 4.2).
Ter zelo, cuidado com aqueles que fazem parte de nossa história.
De dentro da cadeia Paulo se preocupava com pessoas que foram seus companheiros de batalha pelo Reino de Deus.
A piedade traz contentamento: “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento” (1 Tm 6.6).
2. Ser agradecido:
“A ti, fiel companheiro de jugo, também peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, também com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no Livro da Vida” (Fl 4.3).
Ser agradecido, importar com as pessoas, traz paz ao coração.
3. Alegria:
“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Fl 4.4).
Paulo tinha seu coração em paz pela liberdade que usufruía em Jesus, mesmo dentro de uma cadeia, exortava ao povo para que decidissem pela alegria, que é sobrenatural, pois alegria é uma decisão interior de adorar a Deus em meio às adversidades.
4. Ser amável, simpático, agradável:
“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Fl 4.5).
Paulo exortava o povo a que fossem exemplo para com todos, mantendo a simpatia, amabilidade e influenciando aqueles que estavam ao redor.
A ideia de Paulo é que mostrassem paz no meio da tensão.
5. Sem ansiedade, quieto, confiante:
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo” (Fl 4.6a).
A confiança em Deus anula o estado de ansiedade e aquieta a mente mesmo no meio da opressão.
A melhor definição é: descansar em Deus.
6. Orar e suplicar:
“porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica” (Fl 4.6b).
É o ato de entregar o fardo nas mãos de quem pode nos aliviar: Jesus. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30).
É necessário com fé entregar, confiar e descansar: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco” (Mc 11.24).
7. Ser Agradecido:
“com ações de graças” (Fl 4.6c).
Significa agradecer antes de receber, pois tem plena confiança na resposta das orações.
É um ato de fé: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam a convicção de fatos que se não veem” (Hb 11.1).
8. A paz invadirá a mente e as emoções:
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fl 4.7).
Teremos as nossas emoções guardadas pela paz de Deus que excede todo entendimento.
É um ato sobrenatural de Deus.
Conclusão: Quando temos uma atitude positiva perante a vida e seus desafios e guardamos e praticamos os princípios estabelecidos na Palavra de Deus, a paz de Deus inundará o nosso dia a dia, independente das circunstancias que estejamos vivendo, pois o Senhor é maior do que qualquer desafio que possamos enfrentar ao longo de nossa existência.

Brasil é 3º país onde mais se crê em Deus, aponta pesquisa

O Brasil foi o terceiro país em que mais se acredita em "Deus ou em um ser supremo" em uma pesquisa conduzida em 23 países.
A pesquisa, feita pelo empresa de pesquisa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters, ouviu 18.829 adultos e concluiu que 51% dos entrevistados "definitivamente acreditam em uma 'entidade divina' comparados com os 18% que não acreditam e 17% que não tem certeza".
O país onde mais se acredita na existência de Deus ou de um ser supremo é a Indonésia, com 93% dos entrevistados. A Turquia vem em segundo, com 91% dos entrevistados e o Brasil é o terceiro, com 84% dos pesquisados.
Entre todos os pesquisados, 51% também acreditam em algum tipo de vida após a morte, enquanto que apenas 23% acreditam que as pessoas param de existir depois da morte e 26% "simplesmente não sabem".
Entre os 51% que acreditam em algum tipo de vida após a morte, 23% acreditam na vida após a morte, mas "não especificamente em um paraíso ou inferno", 19% acreditam "que a pessoa vai para o paraíso ou inferno", outros 7% acreditam que "basicamente na reencarnação" e 2% acreditam "no paraíso, mas não no inferno".
Nesse mesmo quesito, o México vem em primeiro lugar, com 40% dos entrevistados afirmando que acreditam em uma vida após a morte, mas não em paraíso ou inferno. Em segundo está a Rússia, com 34%. O Brasil fica novamente em terceiro nesta questão, com 32% dos entrevistados.
Mas o Brasil está em segundo entre os países onde as pessoas acreditam "basicamente na reencarnação", com 12% dos entrevistados. Apenas a Hungria está à frente dos brasileiros, com 13% dos entrevistados. Em terceiro, está o México, com 11%.
Entre os que acreditam que a pessoa vai para o paraíso ou para o inferno depois da morte, o Brasil está em quinto lugar, com 28%. Em primeiro, está a Indonésia, com 62%, seguida pela África do Sul, 52%, Turquia, 52% e Estados Unidos, 41%.
CRIAÇÃO X EVOLUÇÃO
As discussões entre evolucionistas e criacionistas também foram abordadas pela pesquisa do instituto Ipsos.
Entre os entrevistados no mundo todo, 28% se definiram como criacionistas, acreditam que os seres humanos foram criados por uma força espiritual como o Deus em que acreditam e não acreditam que a origem do homem viesse da evolução de outras espécies como os macacos.
Nesta categoria, o Brasil está em quinto lugar, com 47% dos entrevistados, à frente dos Estados Unidos (40%). Em primeiro lugar está a Arábia Saudita, com 75%, seguida pela Turquia, com 60%, Indonésia em terceiro (57%) e África do Sul em quarto lugar, com 56%.
Por outro lado, 41% dos entrevistados no mundo todo se consideram evolucionistas, acreditam que os seres humanos são fruto de um lento processo de evolução a partir de espécies menos evoluídas como macacos.
Entre os evolucionistas, a Suécia está em primeiro lugar, com 68% dos entrevistados. A Alemanha vem em segundo, com 65%, seguida pela China, com 64%, e a Bélgica em quarto lugar, com 61% dos pesquisados.
DESCRENTES E INDECISOS
Entre os 18.829 adultos pesquisados no mundo todo, um total de 18% afirmam que não acreditam em "Deus, deuses, ser ou seres supremos".
No topo da lista dos descrentes está a França, com 39% dos entrevistados. A Suécia vem em segundo lugar, com 37% e a Bélgica em terceiro, com 36%. No Brasil, apenas 3% dos entrevistados declararam que não acreditam em Deus, ou deuses ou seres supremos.
A pesquisa também concluiu que 17% dos entrevistados em todo o mundo "às vezes acreditam, mas às vezes não acreditam em Deus, deuses, ser ou seres supremos".
Entre estes, o Japão está em primeiro lugar, com 34%, seguido pela China, com 32% e a Coréia do Sul, também com 32%. Nesta categoria, o Brasil tem 4% dos entrevistados.

Uma Vida em Metáforas

(*) Carlos Bianchini
Se alguém tem dúvida a respeito de que Jesus foi completamente humano, que ouça a sua palavra em aramaico, sua vida se extinguindo na cruz: 
-- Eloí, Eloí, Lama Sabactâni? (Mateus 27.46). 
Exangue, impregnado do Antigo Testamento, a memória ainda guarda o salmo que aprendeu talvez na infância, que é o tempo de guardar poemas: 
-- Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? (Salmo 22.1). 
Se alguém se sente abandonado, Jesus é seu antecessor.
Seu grito é um brado de identificação.
Essa identificação do divino com o humano é uma palavra de conforto, quando lemos o resto do evangelho de sua vida. O Abandonado foi abandonado até o fim (porque o cálice da morte lhe foi servido), mas foi resgatado no fim, quando não havia mais esperança humana alguma.
Feliz é aquele que se identifica com Jesus em seu sofrimento.
Feliz é aquele que se identifica com Jesus em sua ressurreição.
O sofrimento faz parte da nossa história. A esperança também.
Jesus, que perdera a conexão com o Pai, sentindo-se por Ele desamparado, agora restabelece o contato e ora.
Jesus é o mestre das histórias. Cada uma delas nos faz pensar em nossa própria vida.
Jesus é o mestre das parábolas. Cada uma delas conta a nossa própria história.
Jesus é o mestre das metáforas. Nem mesmo na agonia, do Getsêmani ao Gólgota, ele abandonou as metáforas. Numa delas, ora: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23.46)
Na verdade, não conseguimos falar das coisas mais importantes da vida sem o uso das metáforas. Não conseguimos falar sobre Deus, o Fundamento de nossa vida, sem o uso das metáforas.
Chamar Deus de "pai" é também uma metáfora, porque Ele não é um pai no sentido biológico da palavra.
Dizer que Deus tem "mãos" é uma metáfora, filha de nossa única maneira de falar dele, antropomorficamente.
Entregar o próprio espírito a Deus é afirmar-se pronto para morrer. Trata-se de uma metáfora da rendição, uma vez que Jesus, como também homem carnal, lutou para viver ("passa de mim este cálice" e "por que me abandonaste?"). Agora, ele se rende à vontade do Pai e se apresenta pronto para morrer. O maior sinal de obediência do mundo.
Jesus enfrentou o seu Getsêmani e dele saiu, vivo.
Jesus enfrentou o seu Gólgota e dele saiu, morto.
A história segue e ele sai vitorioso. Vivo, ressurreto do túmulo.
Também passamos pelo Getsêmani, mas, como o nosso lugar não é lá, somos dele libertados na sexta-feira.
Também passaremos pelo Gólgota, mas, como o nosso lugar não é lá, dele seremos retirados no domingo. No domingo da ressurreição.
Feliz Páscoa meu amado e minha amada.