segunda-feira, 21 de março de 2011

Brasil se despede de Obama sem garantir reforma na ONU e ofuscado pela Líbia

O governo brasileiro esperava holofotes de todo o mundo durante a primeira visita à América do Sul do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Esperava que o americano apontasse o país como futuro membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Esperava anunciar o fim dos longos processos de visto para entrada na nação mais poderosa do planeta. Acabou ficando com afagos genéricos, acordos modestos e todo o Ocidente bem mais interessado na intervenção na Líbia, deflagrada nesse sábado (19). Quando Obama decolar nesta segunda-feira (21) da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, o foco de suas preocupações será o mesmo de sexta-feira (18), dia em que deixou Washington com a mulher, Michelle, as filhas, Sasha e Malia, e uma comitiva de mais de 1.000 pessoas, rumo a Brasil, Chile e El Salvador: como impedir o ditador Muammar Gaddafi de continuar com o massacre de civis sem que isso pareça uma ação unilateral do país que nos últimos anos conduziu com ajuda de poucos as polêmicas guerras no Iraque e no Afeganistão.
Esse foi um dos temas de sua primeira agenda pública no país, poucas horas depois de aterrissar em Brasília. Embora os dez acordos assinados com o Brasil também estivessem na pauta da conversa com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, Obama usou grande parte de seu tempo para falar sobre a ação na Líbia, que seria desencadeada pouco depois. Do local onde conversava com a colega brasileira, deu seu ok ao início das operações. Voltou a falar sobre o assunto várias vezes ao longo de sua passagem.
Alguns dos principais veículos da mídia americana notaram desconforto em Obama por estar fora dos EUA ao anunciar a primeira intervenção de seu governo no exterior --ele aumentou o contingente de soldados no Afeganistão, mas a iniciativa já estava prevista pela gestão do antecessor, George W.Bush. Adversários do Partido Republicano já criticam o presidente por ter vindo à América Latina, permitindo que a França tomasse a liderança nos ataques à ditadura líbia, embora os americanos controlem a maioria das operações.

Sinais mistos

No Palácio do Planalto, apesar de expectativas frustradas, havia otimismo pelo sinal: o homem mais poderoso do mundo visitou Dilma antes mesmo de ela ir a Washington e em seu primeiro semestre no cargo. No mês que vem ela irá à China, país que os EUA já tratam como principal rival geopolítico. Aos EUA, ela só deve viajar em setembro --mês em que também abrirá a Assembléia-Geral da ONU, em Nova York, no dia 14. Até lá, espera-se um acordo sobre a extensão dos vistos --ou até o fim deles. Além de queda de tarifas.
Sobre a entrada no Conselho de Segurança, composto por EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha e França, a manifestação de “apreço” pela entrada do Brasil no clube foi vista pelo Itamaraty como “um bom primeiro sinal”, nas palavras de um diplomata. Embora insuficiente, disse ele, foi melhor do que o esperado, já que o Departamento de Estado americano não desejava sequer essa menção. A secretária, Hillary Clinton, mantém nos bastidores uma disputa com Obama pelos rumos da política externa.

Obama justifica ataque à Líbia e fala sobre Dilma; veja íntegra do discurso no Rio

“Essa visita é importante não pelos acordos, mas sim pelos sinais”, disse ao UOL Notícias Luciano Dias, do IBEP (Instituto Brasileiro de Estudos Políticos). “É verdade que o conflito na Líbia é o foco do Ocidente hoje e que a vinda do Obama não se compara à de outros momentos, como a do presidente Franklin Delano Roosevelt em 1943, durante a 2ª Guerra Mundial. Mas é a primeira visita de um presidente americano com o Brasil em posição de destaque no cenário internacional com base na economia e nas políticas sociais.”

Obama sem povão

O planejamento da vinda de Obama para o Brasil incluía um evento com ares de comício na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro. Cerca de 30 mil pessoas ouviriam o primeiro negro a mandar na Casa Branca. Mas o domingo (21), dia que se assemelharia ao do discurso diante do Portal de Brandemburgo, em Berlim, a milhares de fãs europeus, transformou-se em um protocolar pronunciamento no Theatro Municipal, mais parecido e menos histórico do que sua ida à Universidade do Cairo, no Egito, onde se dirigiu aos muçulmanos em 2009.
Restou-lhe elogiar a democracia brasileira a 2 mil testemunhas. “Onde a luz da liberdade brilha, todo o mundo se torna mais brilhante. É o exemplo do Brasil”, disse ele, que repetidamente se referiu ao passado de Dilma na luta contra a ditadura militar (1964-1985). “O Brasil mostrou que uma ditadura pode virar uma democracia. Mostrou que a reivindicação de mudança pode começar na rua e transformar o país, transformar o mundo.” Aí estava seu gancho para continuar falando da Líbia e das outras revoltas árabes.
“Vimos a população da Líbia se posicionar de forma corajosa contra um regime determinado a brutalizar seus próprios cidadãos. Vimos uma revolução que surgiu a partir do desejo de uma dignidade básica na Tunísia. Vimos pessoas protestando pacificamente na praça Tahrir, no Egito. Através da região, vimos jovens se levantarem. Uma nova geração exigindo o direito de determinar seu próprio futuro”, disse no Theatro Municipal. “Os EUA e o Brasil sabem que o futuro do mundo árabe será determinado por seus próprios povos.”

Gafe diplomática e simpatia

Obama não chamou os brasileiros de bolivianos, como fez Ronald Reagan em sua visita. Não pareceu desajeitado ao trocar passes com garotos da Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro, nem tropeçou no português ao dizer “muito obrigado” e “alô, Cidade Maravilhosa, obrigado a todo o povo brasileiro”. Mas sua segurança irritou ministros de Dilma e quase causou um incidente diplomático, resolvido pela obediência dos brasileiros às orientações dos funcionários da Casa Branca.
Guido Mantega (Fazenda), Edison Lobão (Minas e Energia), Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento) foram revistados pelos seguranças, apesar de um acordo com o cerimonial americano para que isso não acontecesse com eles. Incomodados com a ordem, eles acabaram deixando o local onde Obama falaria a líderes empresariais em Brasília sem ouvir o discurso.
Obama se esforçou para ser simpático. No Palácio do Planalto, fez uma criança de 10 anos chorar de emoção ao apertar sua mão. Recebeu camisetas de clubes de futebol, visitou o Cristo Redentor, afirmou repetidamente ainda estar magoado por Chicago ter perdido as Olimpíadas de 2016 para o Rio de Janeiro, fez piada com a seleção brasileira e lembrou da mãe, já falecida, que gostava do filme “Orfeu Negro”. “Ela nunca imaginaria que a primeira viagem de seu filho ao Brasil seria como presidente dos EUA”, disse.
Por volta das 9h, o presidente dos EUA parte com sua família e sua comitiva para Santiago, no Chile, onde deverá fazer um pronunciamento mais voltado aos hispânicos --um eleitorado importante em sua tentativa de se reeleger em 2012. Ainda assim, falando sobre cobre, dizendo “hola amigos”, cumprimentando os mineiros resgatados em Copiapó ou comendo ceviche local, é a ofensiva na Líbia que deve continuar dominando as suas preocupações até o retorno a Washington.
 
 
 
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Hilário Manoel Messias

Quando a MASCARA CAI

Uma vez por ano elas submergem – pessoas modernas – no anonimato das máscaras sem nome. Uma vez por ano elas querem gozar como desconhecidas, aquilo que a vida oferece. Uma vez por ano elas se livram das amarras da responsabilidade, das preocupações e da autodisciplina. Mas como passam rapidamente os dias de divertimento sem controle! A toda bebedeira segue uma ressaca; todos que usam máscaras serão desmascarados.
Existe alguém que não se deixa enganar pela tua fantasia, - Alguém diante de cujos olhos de fogo não existem pessoas atrás das máscaras. Os olhos do Deus vivo e santo vêem todas as coisas. Eles te seguem sempre e em todos os lugares! Na Bíblia está escrito:
“Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando levanto... Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos... Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também... Se eu digo: As trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias trevas não te são escuras: as trevas e a luz são para ti a mesma coisa” (Salmo 139).
Também na balbúrdia do carnaval, os olhos de Deus te observam. Mesmo que submirjas, mesmo que nenhuma pessoa te identifique – Deus te reconhece! Ele sabe a respeito de tudo que fazes. Diante dele, têm que cair todas as máscaras! Permite-me perguntar-te: como ficas depois da folia do carnaval? Seja sincero, não te iludas! Não é assim: teu coração está vazio, ficas mal-humorado, tu te sentes miserável. A vida ficou monótona e vazia. Restou somente um gosto amargo. O tempo do carnaval veio a ti em vestes de alegria, mas sempre lhe seguem vultos vestidos de preto. Trata-se das aflições, das dores de consciência, do sofrimento e do desespero.
Feliz de ti se capitulares hoje diante de Deus! Feliz de ti, se cair tua máscara! Pois Deus te faz uma oferta. Se quiseres, ainda hoje ele te dará alegria pura e verdadeira, que não tem nada em comum com a alegria “mascarada”. Trata-se de uma alegria que poderás levar para tua vida diária.
Tu te sentes sujo e manchado pelo pecado? Está o teu coração decepcionado e vazio? Então vem a Jesus Cristo, o Filho de Deus. A Bíblia diz:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16) – “...o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7). – Deus diz: “Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a núvem; torna-te para mim, porque eu te remi” (Isaías 44.22). Virá o dia em que todas as pessoas do mundo terão que comparecer ao juízo de Deus: “...para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Filipenses 2.10-11).
Esse será o dia em que o Deus santo arrancará dos rostos dos homens as máscaras da justiça própria, do orgulho e da altivez. De que maneira terrível aparecerá então a pecaminosidade e pobreza de uma vida desperdiçada! Por isso, deixa desmascarar-te hoje por Deus. Aceita a graça de Deus, que te é oferecida em Jesus Cristo. Hoje ele quer ser teu Salvador, amanhã talvez já seja teu Juíz! Aceita na fé o perdão dos pecados através do sangue de Jesus Cristo. Inicia hoje uma nova vida com teu Deus, uma vida de que não te precisarás envergonhar na Eternidade! (Y. M

. - http://www.ajesus.com.br/)
Extraído do Folheto Quando as Máscaras Caem (pacote com 100).

frutos

AMPLIANDO A TENDA PARA CONQUISTA

Isaías 54:1-4 Isaías estava profetizando sobre a restauração de Judá. Eles tinham sido levados cativos para a Babilônia, mas Deus estava trazendo-os de volta para que retomassem as cidades e reconstruísse tudo o que tinha sido destruído. Era uma profecia sobre o futuro de Israel e que, portanto, trazia uma mensagem de esperança. Ele faz uma analogia chamando Sião de mulher, sendo Deus, o Criador, o seu marido (v.5). Por causa do pecado do povo (esposa), o marido (Deus) tinha se divorciado (o exílio na Babilônia). Por isso não teve filhos, estava estéril. Mas Deus estava restaurando esse “matrimônio”, o que faria com que muitos filhos surgissem como resultado, muito mais do que antes – “...porque mais são os filhos da mulher solitária do que os filhos da casada, diz o Senhor” (v.1). Deus não criou a esterilidade (tanto que disse: crescei, frutificai, multiplicai...). A criação original não previa nem compactuava com a esterilidade. A frutificação é inerente ao Espírito de Deus. Isso nos revela que, o fato de Judá ter sido levada como escrava e viver em esterilidade, não agradava a Deus. Portanto, Ele estava propondo a restauração. E a restauração nada mais era do que devolver a capacidade para crescer, frutificar, multiplicar. O sinal da presença de Deus é a vida, e a vida gera vida.
 
É TEMPO DE ALEGRIA
Se falamos de restauração e avivamento, falamos de vida espiritual, o que implica em frutos. Não se pode, jamais, separar avivamento de frutificação. O Senhor quer conduzir muitos filhos à glória (Hb 2:10). A Igreja do Senhor Jesus é a Sião mencionada aqui. A proposta de Deus se aplica também a nós. Ele quer nos restaurar e devolver a capacidade de frutificar, porquanto estávamos estéreis. A Igreja, de uma forma geral, ainda está estéril. Esta passagem, escrita por Isaías, nos orientam sobre o conteúdo e a dimensão da obra que Deus quer fazer no meio do Seu povo. Ele começa falando sobre a alegria. “Canta alegremente...” (v.1). Dar à luz é motivo de muita alegria. Nas culturas antigas, era motivo de vergonha e de tristeza não poder ter filhos, e Israel estava naquela condição. Logo, poder ter filhos era motivo de muita alegria e júbilo! A Igreja deveria sentir-se assim! O Senhor estava convidando Seu povo a se alegrar. Eles não tiveram dores de parto, agora experimentariam a honra de tê-las. As dores de parto eram dores que alegravam a mulher. Interessante o paradoxo: dor e alegria ao mesmo tempo. A reprodução espiritual segue o mesmo princípio do parto natural. A mulher sente dor ao ter o filho, mas a alegria de poder abraçá-lo logo após o parto supera infinitamente a dor. Quando acontece uma ação do Espírito, um mover de Deus, surge no meio do Seu povo uma intensa alegria em poder sentir as dores de parto. Paulo disse: “...meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós” (Gl.4:19). É uma dor, uma renúncia, um sofrimento que vale a pena!
 
É TEMPO DE REPRODUÇÃO
Quando o Espírito Santo é derramado Ele tem um só objetivo: reproduzir, procriar. Alguns encaram o relacionamento com Deus da mesma forma que um casal quando se recusa a ter filhos, pois quer apenas usufruir o relacionamento. Isso não é possível no relacionamento com Deus. Não poderá haver intimidade sem o propósito de multiplicar a vida. É preciso renúncia - Alguns não querem ter as “dores de parto”, porquanto isso exige renúncia, muito desconforto, e, às vezes, o preço é altíssimo. Essa atitude egoísta reflete claramente a falta de intimidade com Deus e de um verdadeiro relacionamento com Ele. Para aquelas mulheres no passado a maior vergonha era não ter filhos, por isso faziam qualquer coisa para poder alcançá-los. Os que ficam constrangidos e não se conformam com a esterilidade, desejam ardentemente e começam a clamar a Deus, como clamou Ana. Ela pediu a Deus um filho e o fez com intensidade e profunda contrição de espírito: “Levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente” (I Sm.1:10). Deus ouviu a sua oração e ela gerou a Samuel. Nossa atitude deveria ser a mesma, na disposição de pagar o preço da dor e do desconforto. Se você tem alegria em poder reproduzir-se, é sinal de que está debaixo do mover do Espírito; se for o contrário, você está precisando curvar-se diante do Senhor para buscar o perdão e a restauração! É preciso fé - Existem, também, aqueles que já não mais acreditam poder frutificar. Estão tanto tempo na Igreja sem produzir, que já desanimaram, ou se acostumaram com a esterilidade! Pois, assim como Deus falou a Judá naquele tempo, Ele está falando hoje e usando os seus profetas para anunciar que o Senhor está trazendo um novo sopro do Seu Espírito, que atingirá a todos e fará a todos frutíferos. Neste caso a incredulidade é o maior empecilho, assim como aconteceu com Sara! Ao ouvir o anjo anunciando a Abraão, seu marido, que daria à luz com noventa e nove anos de idade, estando atrás da porta da tenda, riu-se no seu íntimo (Gn.18:12). A resposta de Deus foi: “Por que se riu Sara...? Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?...” (vs.12,13). Algumas pessoas, ao ouvirem que vão produzir muitos filhos espirituais, podem estar rindo no seu íntimo. Isso é incredulidade. Sara concebeu e gerou um filho, chamado Isaque, que quer dizer “riso”, porque riu. No entanto, teve motivo de riso com o nascimento de um filho, pelo que disse: “...Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir-se juntamente comigo” (Gn.21:6).
 
É TEMPO DE AMPLIAR A TENDA
A outra instrução de Deus, através de Isaías, foi: “Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação, e não o impeças...” (v.2). Muitos filhos viriam e não seria mais possível continuarem com a casa do mesmo tamanho, e isso não significa apenas espaço físico. O que podemos entender é que a Igreja precisa preparar-se para receber os novos filhos. É necessário que se mude as estruturas, que a Igreja se organize de tal forma que todos possam ser amparados e que nenhum se perca. As células são compatíveis com o clima de avivamento, porquanto retêm o fruto, e ele não se perde. A célula é uma equipe que trabalha em unidade para produzir filhos e criá-los até serem fortes e adultos para gerarem outros! “...E não o impeças...”. Nada deve interferir na visão no projeto de Deus para a Sua Igreja. Não devemos deixar que a carnalidade, a divisão, a falta de santidade, ou mesmo o tradicionalismo, venham impedir que os novos sejam devidamente recebidos, cuidados e alimentados. Quando não permitimos o Espírito Santo agir, nós mesmos estamos impedindo a ação de Deus. E a tenda deve ser estendida antes que venham os filhos! Devemos esperá-los ansiosamente e nos prepararmos durante o tempo de gestação, assim como os pais preparam o quarto do bebê com todo o carinho e expectativa antes que ele chegue.
 
É TEMPO DE FIRMAR AS ESTACAS
“...Alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas” (v.2). Isto nos fala de fundamento, de firmeza. É necessário que estejamos fundamentando toda essa estrutura. Isso se faz observando a palavra de Deus, a doutrina dos apóstolos, e, mais, os valores do Reino. Os valores determinam nossas prioridades, e estas as nossas práticas. Se não tivermos bem resolvido em nosso interior o que vem sempre em primeiro lugar não estaremos preparados para o que está por vir. As estacas sustentam a tenda. Todas devem estar bem firmadas, do contrário os ventos vão afrouxando uma após a outra, até que todas se soltam e a tenda cai. Devemos cultivar a vida de oração, a leitura da Palavra de Deus, a vida de santidade, o relacionamento familiar, a obediência e o respeito aos líderes, o compromisso com o evangelismo e o discipulado, enfim, a busca do Reino de Deus como prioridade (Mt.6:33). O v.3 nos revela o resultado. Será uma colheita abundante! “Porque transbordarás para a direita e para a esquerda...”. Deus fala de “transbordar” porque a Sua proposta é sempre abundante. Se Ele é o Deus Todo Poderoso e rico em todos os sentidos, é claro que pão-durismo não faz parte da Sua natureza. Ele fala em transbordar, porque a vida se multiplica e não apenas duplica. Quanto mais filhos, mais bênçãos! “Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão... Feliz o homem que enche deles a sua aljava...” (Sl.127:3-5).
 
CONCLUSÃO O Senhor está tirando toda a esterilidade! É tempo de restauração e de multiplicação. É tempo de alegrar-se antecipadamente pela colheita. Estamos no processo de gestação e a nossa expectativa reflete a nossa fé, como Ana. Deus está ouvindo nossas orações! Vamos nos preparar, alargar o espaço da nossa tenda e firmar bem as nossas estacas. É hora de alegria – “...exulta com alegre canto...”. Os que, porventura, não podem fazê-lo agora, ainda há tempo de clamar, de buscar e de apropriar-se, pela fé, da promessa do Senhor porque “...Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (Gn.18:14).

ANIME-SE

ANIME-SE

 
Atos 28:11-15 - Preparei esta Lição de Célula durante o vôo para a África, Congo-Kinshasa, numa altura de aproximadamente 13 km. Aquela monotonia comum nesses vôos de longa distância que nos faz olhar para o relógio e parece que o tempo não passa. Fui então refletir sobre essa viagem missionária. E então, veio-me à mente a vida do grande missionário, apóstolo Paulo e suas viagens. Em uma delas, ele declara que sentiu-se "mais animado" quando, ao chegar ao seu destino, encontrou-se com alguns irmãos. Ele não desanimou, mas ficou "mais animado".
O missionário e apóstolo Paulo nos disse que "Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados" (II Cor 4:8). Não devemos desanimar, independente das circunstâncias que nos encontremos, pois o desânimo nos leva à desistência e desistidos não conquistaremos absolutamente nada. Anime-se!

I - ANIME-SE MESMO QUE A VIAGEM SEJA LONGA
O Texto de Atos 27 e 28 nos informa que a viagem de Paulo era longa. Paulo já tinha tomado um navio adramitino, depois entrou num navio de Alexandria que estava de partida para a Itália. Em seguida, sofreu um naufrágio. Três meses depois, tomou um navio chamado Dióscuros e seguiu sua longa viagem até Roma. E chegando a Roma, Paulo encontrou alguns irmãos, "sentiu-se mais animado" (Atos 28:15). Mas antes dele se animar, o texto nos diz que ele deu graças a Deus.
Mesmo que a sua viagem seja longa, mesmo que os seus problemas sejam de longa duração, mesmo que você tenha muitas lutas, abra a sua boca e dê graças a Deus por tudo e um novo ânimo te visitará e a vitória de Deus te alcançará! Entregue a sua vida a Jesus e deixe que Ele te anime e te conduza durante toda essa longa viagem da vida.

II - ANIME-SE, MESMO QUE A VIAGEM SEJA PERIGOSA
Nos dias de Paulo, o meio de transporte mais rápido para grandes distâncias era o navio, mas navegar era muito perigoso e Paulo enfrentou alguns naufrágios. Nesse naufrágio relatado em Atos 27 e 28, ele escapa com vida e ao se aquecer numa fogueira, uma serpente o pica, mas ele não morreu e continuou a viagem. Mesmo em meio a esses perigos, Paulo não se permite desanimar e logo "sentiu-se mais animado".
Viver é perigoso, mas nem por isso deixamos de viver, assim como viajar em qualquer que seja o meio de transporte envolve perigos, mas precisamos viajar. Não podemos nos deixar parar ou desanimar pelos perigos da vida. Quando entregamos a nossa vida a Jesus, Ele nos guia e nos anima até mesmo se "andarmos pelo vale da sombra da morte" (Salmo 23). Receba a Jesus como seu pastor e não tenha medo de nada!

III - ANIME-SE, MESMO QUE A VIAGEM SEJA SOLITÁRIA
Paulo se sentia muito só durante as viagens e essa solidão tentava desanimá-lo, por isso, quando encontrava alguns irmãos, "se sentia mais animado". Quando Paulo chegou a Roma, foi designado um soldado para morar com ele (Atos 28:16) e ali ele recebia os irmãos e isso o animava. A solidão provoca tristeza, desânimo e por isso devemos estar junto das pessoas que amamos para sermos animados.
Quando enfrentamos as nossas "viagens solitárias da vida", precisamos de alguém que esteja conosco e nos anime. Jesus é essa pessoa que nos ama e nos anima. Ele prometeu estar conosco todos os dias (Mt 28:19-20), mas para isso, precisamos nos tornar Seus discípulos e segui-Lo. Você deseja seguir a Jesus? Você deseja tornar-se discípulo de Jesus?

CONCLUSÃO:
Não permitamos que as longas, perigosas e solitárias "viagens da vida" tirem o nosso ânimo, pois se desanimarmos, não chegaremos ao nosso destino, à vitória!
Um dia, faremos uma longa viagem e não voltaremos mais. Podemos fazer essa viagem acompanhados, protegidos, seguros e salvos por Jesus. Para isso, precisamos convidá-Lo já para estar conosco todos os dias.

Lição de Célula Nº 485 - 21 a 27/03/2011 - Aps. Wagner & Eunice