sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Curados na Memória parte 1

Curados na memória Parte 1
“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades, que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia, que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.” (Salmo 103:1-5)


A memória está ligada à alma. Nela, tudo é registrado no decurso da nossa vida, desde que fomos gerados na barriga da nossa mãe e será assim até o dia em que voltarmos para casa.

O Salmo 103:1-5 começa dando um comando à alma para bendizer ao Senhor, a não se esquecer de todos os Seus benefícios, lembrando que Ele é Quem sara todas as enfermidades; o que representa que a alma adoece.

Deus, porém, em Sua infinita misericórdia, perdoa e sara a alma iníqua, a alma que peca. Porque Ele sabe que quando a alma peca, ela sucumbe, entra em processo de envelhecimento. Quando isso ocorre, a alma facilmente esquece os benefícios do Senhor.


Ter a mente consolidada pela cura

O propósito de Deus para todo ser humano é resplandecer a Sua glória. Ele criou homem e mulher para serem abastecidos por Ele, supridos em todas as suas necessidades.

Podemos lembrar que no Éden, como relata o livro de Gênesis, Deus ia todos os dias conversar com Adão e Eva. Mas, no dia em que o homem pecou, a alma entrou em processo de enfermidade e houve separação da presença de Deus.

Muitos estão separados de Deus por causa do pecado, da alma enferma, doente. E hoje Deus nos chama para colocar em ordem a nossa alma. Ele quer-nos sarar, curar de todo mal, para que tenhamos novamente comunhão com Ele.

Precisamos alcançar em Deus, ter uma mente consolidada pela cura. Precisamos de cura na nossa memória. Deus sempre está pronto para nos curar e sarar, tudo o que precisamos é nos lançar em Seus braços de amor. Então, Ele traz sobre nós um novo entendimento e tudo que estava em trevas recebe luz, como no início da criação do mundo.

“Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti.” (Isaías 60:1)

A cura de Deus em nós será manifestada de tal maneira que vamos ter que aprender a conviver com a nova mulher que nascerá em nós, a partir de uma alma sarada pelo Pai.

Muitas feridas foram abertas no decorrer de nossas vidas, feridas expostas na alma, feridas alojadas no coração. E a Igreja de Jesus ficou adoecida, mas é chegado o basta de Deus. Não podemos andar com enfermidades na alma, senão como vamos curar outros.

Deus quer-nos dar uma memória sarada para que ao recebermos as informações do Reino, possamos ser receptíveis. Não temos absorvido muita coisa e crescido mais porque as feridas têm-nos atrapalhado. E Deus quer consolidar nossa memória através da cura para que sejamos uma Igreja curada.

Em Deuteronômio 8, Moisés exorta o povo a ter sempre na memória os benefícios do Senhor para que vivam, multipliquem-se e possuam a terra que receberiam como herança. O Senhor prometera uma terra, mas havia a parte deles a ser cumprida.


Submetendo-se ao tratamento

Os mandamentos são a base para todas as promessas, todas as bênçãos que Deus tem para o Seu povo. É preciso manter em mente as lições que o Senhor ensinou na Palavra para que não deixemos de cumprir nenhuma delas.

Não há como obter êxito se não tivermos disciplina divina em nossas vidas. Muitos líderes não alcançaram o que tanto buscam, muitos vivem frustrados, porque não se submetem ao tratamento de terem a memória curada. Preferem viver presos a lembranças do passado que fazem enfermar cada vez mais e mais.

Há líderes que vivem em constantes desertos. Para estes, parece que o processo é sempre mais prolongado. Mas a verdade é que o treinamento para eles se estende mais, porque não se submetem. Lutam contra Deus e sempre perdem. O resultado é que são reprovados nas provas.

É no momento das provas que mostramos o quanto somos ou não tratáveis. Quando nos humilhamos, revelamos que o nosso caráter aceita o tratamento e revelamos os verdadeiros motivos do nosso coração. E de acordo com o que vamos aprendendo, vamos mudando, buscando ser sempre melhor, porque é essa a vontade do Pai para nós.

Deus humilhou os filhos de Israel para que fossem dependentes dos Seus mandamentos, para que recebessem as promessas divinas. Porque a condição mais importante para ser curado na memória é ter um relacionamento de intimidade com Aquele que alimenta o espírito, a alma e o corpo.

“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sair da boca de Deus.” (Lucas 4:4)

Precisamos buscar cura na memória, permitindo-nos ser consolidados e submetendo-nos ao tratamento. Essa é a forma de Deus agir em nós e nos aproximar mais dEle. Porque os enfermos não conseguem usufruir os benefícios de Deus, pois estão presos às feridas e às marcas do passado.

Santidade na Familia

“Sede santos assim como eu sou santo.” (I Pedro 1:16)
Deus criou a família e nos chamou para uma vida plena de santidade. O tema santidade é reconhecido por todos os líderes bíblicos. Inclusive Josué, aquele que conduziu o povo para dentro da terra prometida, convoca-o a uma renovação de pacto dizendo que só os que temessem a Deus poderiam servi-lO porque “...Ele é santo...” (Josué 24:19). Josué era um chefe de família, temente, e com veemência afirmou “...eu e minha casa serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15)

Ao referir-se à santidade de Deus, Josué incluiu logo sua responsabilidade de conduzir toda a sua família ao Senhor, porque a visão de Deus é familiar. Deus conta com a família para que Seu plano se cumpra plenamente (Gênesis 12:1-3).

Deus valoriza tanto o vínculo familiar que condiciona a resposta das orações do marido à sua convivência de boa qualidade com a sua esposa. “Vós maridos, vivei com suas esposas com entendimento, dando honra a mulher... para que não sejam impedidas as vossas orações”. (I Pedro 3:7)

Nós que nascemos de novo devemos deixar Deus fazer o sobrenatural nas nossas vidas, usando-nos como canal para atingir todos os nossos parentes. O problema mais crônico na família é que continuamos vivendo segundo muitos conceitos do mundo; isso atrapalha os planos de Deus em um tempo que é de santidade e de sermos abençoados plenamente.

Por muito tempo o diabo implantou no meio da família o espírito de divórcio, separação, quebra de princípios e degeneração. É um espírito hereditário que permeia a família e deve ser rejeitado (Malaquias 2:15 e 4:6). Existem demônios que trabalham no plano de destruição familiar e, por isso, devemos ficar em alerta.

Há uma tão grande resistência em nosso coração que só Deus, trazendo os Seus princípios, pode tornar-nos flexíveis, transformando assim, nossa mentalidade deteriorada pelo pecado. Devemos cumprir a ordenança bíblica: “Sede santos em todo o vosso procedimento.” (I Pedro 1:15). E assim a família receberá libertação e cura.

Três áreas de chamada profética para uma verdadeira santidade.

1. Frutificação

A frutificação está relacionada à santidade. É a causa para que as bênçãos sejam cem por cento manifestas (João 15:4). Frutificar fala do nosso relacionamento familiar, sim, pois devemos a cada dia gerar uma maturidade familiar através de diálogo entre os cônjuges, entre os filhos e entre os pais e os filhos.

A família precisa gerar amigos. De que forma? Pais e filhos que se respeitam porque compreendem que precisam dar bons frutos dentro de casa primeiro.

2. Multiplicação

Se a espécie do fruto é a santidade na vida do líder, a multiplicação, o resultado, o efeito, será segundo tal espécie. “... deem fruto segundo a sua espécie...” (Gênesis 1:11). Por isso, devemos primeiro manter a santidade para depois multiplicar. A dificuldade é que muitos não tratam a frutificação e multiplicam problemas. A multiplicação de vidas será de acordo com o caráter, logo, você deve cuidar do seu caráter visando a sua edificação pessoal e a formação do caráter da sua família e, depois, dos seus discípulos.

Como sacerdotes, precisamos estar atentos, pois cônjuge e filhos estão olhando para nosso exemplo. Todo sacerdote deve caminhar de tal forma que possa dizer: “Sede meus imitadores, como eu também o sou de Cristo.” (I Coríntios 11:1)

Para muitos é fácil reunir multidões, mas o verdadeiro êxito está em conservar a santidade na sua vida e na família, isso é o mais importante porque assim consegue, consequentemente, levar outros à santidade.

Quando Adão e Eva perderam a santificação, quebraram a aliança, multiplicaram sem santidade e viram um filho matar o outro. O mesmo aconteceu com Abraão, que recebeu uma promessa, mas para que a mesma se cumprisse era necessário sair do meio de sua parentela, porém decidiu levar consigo seu sobrinho Ló e sofreu algumas consequências por causa disso. Assim foi com os líderes em Israel que não obedeceram, tiveram frustrações e destruições.

Então, devemos primeiro multiplicar santidade na nossa família, pois sem santidade até conseguimos multiplicar outras coisas, mas atraímos problemas e colhemos consequências nada agradáveis.


3. Governo

Só vamos governar quando frutificarmos e multiplicarmos em santidade. Essa é a chave para a vida do homem e da mulher de Deus, para a família ter êxito. Para Deus, o mais importante é a santidade, pois a santificação nos leva a guardar os princípios divinos, únicos que norteiam uma administração justa, trazendo uma vida tranquila e sossegada para a família e para o povo. Além disso, a santidade propicia uma multiplicação na legalidade, com um resultado satisfatório.

Se você quer governar precisa ter elementos fortes em seu caráter, tais como:

3.1 Santidade

Ser santo é ter uma vida no Altar do Rei. Esta é a vontade de Deus: a nossa santificação. Se você não preservar a santidade, não terá êxito nos seus projetos.

3.2 Família modelo

A visão é familiar; um dos alvos principais da Visão é a restauração da família, reestruturando-a. Você tem como responsabilidade primeira sua célula principal, que é a sua família. A santidade dentro de casa é a forma de impedirmos a atuação de espíritos familiares que afetarão a liderança, interferindo, também, posteriormente, no seu trabalho de formação de discípulos.

3.3 Demonstração de frutos

Você deve ser o modelo para os fiéis, na Palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza (I Timóteo 4:12). O fruto deve ser aparente, primeiramente, na sua casa, dentro da família. Onde aparecerão os frutos do homem e da mulher de Deus? No bom relacionamento na família, depois na Igreja, nas células, na convivência com os 12, no convívio social.

Seja modelo em tudo; se nós estivermos com as nossas vidas na presença do Senhor, o respaldo nos acompanha. Cada um de nós deve avaliar como anda nossa vida e permitir que a graça do Rei nos tome completamente.

Que hoje, cada um de nós, entre em um nível maior de santidade. Se vivermos em santidade como o Senhor é Santo, então veremos o fruto em nossa vida pessoal, familiar e ministerial.

Vamos frutificar, vamos manter a santidade, que é a causa do nosso êxito em todas as áreas. Vivendo em santidade vamos conservar a nossa conquista e ter uma família saudável que multiplicará, posteriormente, outras família no mesmo êxito.

O governo de Deus estará sempre na nossa vida como resultado da autoridade recobrada na família. Viva em santidade na família. Essa é a sua chamada!

Venham a Mesa

Lucas 14:15-24 - Se você recebesse um convite do Presidente dos EUA para jantar na Casa Branca ou um convite da presidente do Brasil para um banquete no Palácio do Planalto, qual seria a sua resposta? Na Parábola da Grande Ceia, Jesus ensina sobre a importância de sentar-se à mesa do Pai, isto é, entrar no reino de Deus ou "comer pão no reino de Deus". Jesus considerou o "comer pão no reino de Deus" uma grande honra, privilégio e felicidade para o ser humano. Isso seria um convite irrecusável no entendimento de Jesus, mas não foi e nem tem sido esse o entendimento de muitos que recebem esse convite tão especial da parte de Deus. E Deus continua convidando: Venham à mesa! Qual será a sua resposta a esse convite?
I - VENHAM À MESA: UM CONVITE PARA SERMOS SACIADOS
O homem gasta toda a sua vida lutando desesperadamente para conquistar a sua felicidade, trabalha a vida inteira para suprir e saciar as suas necessidades e com esse propósito "compra campos e precisa ir vê-los, compra juntas de bois e precisa experimentá-las, casa-se e precisa de tempo para a família" e acaba chegando no final da vida e descobre que perdeu o convite para "comer pão no reino de Deus", a ceia já passou, agora é tarde demais.
Deus nos convida à mesa para nos saciar e suprir todas as nossas necessidades (Filipenses 4:19). Venha à mesa agora mesmo. Aceite o convite de Jesus e venha ser feliz!
II - VENHAM À MESA: UM CONVITE PARA SERMOS AMADOS
O convite para "comer pão no reino de Deus" é um convite de um pai para aqueles que Ele deseja receber como filhos, é um convite em amor e com o objetivo de dispensar amor e honra aos seus ilustres convidados. Deus nos ama e por isso, preparou para nós uma grande ceia, um banquete muito especial e agora espera que cada um de nós aceitemos o Seu honroso convite. Dizer não a esse convite se constitui numa desonra e afronta para Aquele que preparou tudo com muito amor para os seus convidados.
Todo banquete tem o tempo e a hora de servido e no reino de Deus não é diferente. Portanto, decida enquanto é tempo e deixe Deus, nosso Pai, derramar do Seu amor sobre você.
CONCLUSÃO:
Venham à mesa: Um convite para sermos salvos e é para todos sem discriminação alguma. Esse convite é para os pobres, aleijados, cegos, coxos e para os que estão pelos caminhos e atalhos da vida. Eu diria que esse convite é para os que estão com fome e sede de Deus, é para aqueles que precisam de perdão e de salvação, é para aqueles que desejam ser verdadeiramente filho de Deus (João 1:11-13). Se você é um desses, então diga sim a esse convite agora mesmo.

Venham a Mesa

Lucas 14:15-24 - Se você recebesse um convite do Presidente dos EUA para jantar na Casa Branca ou um convite da presidente do Brasil para um banquete no Palácio do Planalto, qual seria a sua resposta? Na Parábola da Grande Ceia, Jesus ensina sobre a importância de sentar-se à mesa do Pai, isto é, entrar no reino de Deus ou "comer pão no reino de Deus". Jesus considerou o "comer pão no reino de Deus" uma grande honra, privilégio e felicidade para o ser humano. Isso seria um convite irrecusável no entendimento de Jesus, mas não foi e nem tem sido esse o entendimento de muitos que recebem esse convite tão especial da parte de Deus. E Deus continua convidando: Venham à mesa! Qual será a sua resposta a esse convite?
I - VENHAM À MESA: UM CONVITE PARA SERMOS SACIADOS
O homem gasta toda a sua vida lutando desesperadamente para conquistar a sua felicidade, trabalha a vida inteira para suprir e saciar as suas necessidades e com esse propósito "compra campos e precisa ir vê-los, compra juntas de bois e precisa experimentá-las, casa-se e precisa de tempo para a família" e acaba chegando no final da vida e descobre que perdeu o convite para "comer pão no reino de Deus", a ceia já passou, agora é tarde demais.
Deus nos convida à mesa para nos saciar e suprir todas as nossas necessidades (Filipenses 4:19). Venha à mesa agora mesmo. Aceite o convite de Jesus e venha ser feliz!
II - VENHAM À MESA: UM CONVITE PARA SERMOS AMADOS
O convite para "comer pão no reino de Deus" é um convite de um pai para aqueles que Ele deseja receber como filhos, é um convite em amor e com o objetivo de dispensar amor e honra aos seus ilustres convidados. Deus nos ama e por isso, preparou para nós uma grande ceia, um banquete muito especial e agora espera que cada um de nós aceitemos o Seu honroso convite. Dizer não a esse convite se constitui numa desonra e afronta para Aquele que preparou tudo com muito amor para os seus convidados.
Todo banquete tem o tempo e a hora de servido e no reino de Deus não é diferente. Portanto, decida enquanto é tempo e deixe Deus, nosso Pai, derramar do Seu amor sobre você.
CONCLUSÃO:
Venham à mesa: Um convite para sermos salvos e é para todos sem discriminação alguma. Esse convite é para os pobres, aleijados, cegos, coxos e para os que estão pelos caminhos e atalhos da vida. Eu diria que esse convite é para os que estão com fome e sede de Deus, é para aqueles que precisam de perdão e de salvação, é para aqueles que desejam ser verdadeiramente filho de Deus (João 1:11-13). Se você é um desses, então diga sim a esse convite agora mesmo.

Redação Nota 10

          O Brasil está em vias de completar cinco séculos de existência aos olhos do mundo europeu. São os já conhecidos 500 anos de seu descobrimento, que serão comemorados oficialmente em abril de 2000. Como em qualquer data importante, o momento é oportuno para um balanço e uma reflexão. O balanço poderia resultar muito parcial, se se prendesse exclusivamente a fatos econômicos e a dados sociais circunstanciais. Por isso, faz-se necessário, neste caso, considerar a questão de quem somos hoje. Tendo isso em mente, e contando com o apoio obrigatório dos fragmentos abaixo, escreva uma dissertação sobre o tema   
   
 500 anos de Brasil   
   
1. Esqueça tudo o que você aprendeu na escola sobre o descobrimento do Brasil. (...) A dois anos das comemorações oficiais pelos 500 anos de descobrimento do Brasil, os últimos trabalhos de pesquisadores portugueses, espanhóis e franceses revelam uma história muito mais fascinante e épica sobre a chegada dos colonizadores portugueses ao Novo Mundo. O primeiro português a chegar ao Brasil foi o navegador Duarte Pacheco Pereira, um gênio da astronomia, navegação e geografia e homem da mais absoluta confiança do rei de Portugal, d. Manuel I. Duarte Pacheco descobriu o Brasil um ano e meio antes de Cabral, entre novembro e dezembro de 1498. (...) As novas pesquisas sobre a verdadeira história do descobrimento sepultam definitivamente a inocente versão ensinada nas escolas de que Cabral chegou ao Brasil por acaso, depois de ter-se desviado da sua rota em direção às Índias. (ISTOÉ, 26 de novembro de 1997.)   
2. ... a despeito de nossa riqueza aparente, somos uma nação pobre em sua generalidade, onde a distribuição do dinheiro é viciosa, onde a posse das terras é anacrônica. Aquele anda nas mãos dos negociantes estrangeiros; estas sob o tacão de alguns senhores feudais. A grande massa da população, espoliada por dois lados, arredada do comércio e da lavoura, neste país essencialmente agrícola, como se costuma dizer, moureja por ali abatida e faminta, não tendo outra indústria em que trabalhe; pois que até os palitos e os paus de vassoura mandam-lhe vir do estrangeiro.   
(...) povo educado, como um rebanho mole e automático, sob a vergasta do poder absoluto, vibrada pelos governadores, vice-reis, capitães-mores e pelos padres da companhia; povo flagelado por todas as extorsões – nunca fomos, nem somos ainda uma nação culta, livre e original. (Romero, Sílvio. História da Literatura Brasileira. 1881.)   
3. O Brasil surge e se edifica a si mesmo, mas não em razão do desígnio de seus colonizadores. Eles só nos queriam como feitoria lucrativa. Contrariando as suas expectativas, nos erguemos, imprudentes, inesperadamente, como um novo povo, distinto de quantos haja, deles inclusive, na busca de nosso ser e de nosso destino. (...) Somos um povo novo, vale dizer um gênero singular de gente marcada por nossas matrizes, mas diferente de todas, sem caminho de retorno a qualquer delas. Esta singularidade nos condena a nos inventarmos a nós mesmos, uma vez que já não somos indígenas, nem transplantes ultramarinos de Portugal ou da África. (Ribeiro, Darcy. O Brasil como problema.1995.)   
4. Não conhecemos proletariado, nem fortunas colossais que jamais se hão de acumular entre nós, graças aos nossos hábitos e sistema de sucessão. Nem argentarismo, pior que a tirania, nem pauperismo, pior que a escravidão.   
(...)   
O Brasil jamais provocou, jamais agrediu, jamais lesou, jamais humilhou outras nações.   
(...)   
A estatística dos crimes depõe muito em favor dos nossos costumes. Viaja-se pelo sertão sem armas, com plena segurança,  topando sempre gente simples, honesta, serviçal.   
Os homens de Estado costumam deixar o poder mais pobres do que nele entraram. Magistrados subalternos, insuficientemente remunerados, sustentam terríveis lutas obscuras, em prol da justiça, contra potentados locais. (...) Quase todos os homens políticos brasileiros legam a miséria a suas famílias. (Affonso Celso. Porque me ufano de meu país. 1900.)   
5. (…) Se tu vencesses Calabar! / Se em vez de portugueses, / ? holandeses!? / Ai de nós! / Ai de nós sem as coisas deliciosas que em nós moram: / redes, / rezas, / novenas, / procissões, ? / e essa tristeza, Calabar, / e essa alegria danada, que se sente / subindo, balançando, a alma da gente. / Calabar, tu não sentiste / essa alegria gostosa de ser triste! (Lima, Jorge de. Poesia Completa, vol. 1.)   
6. O pau-brasil foi o primeiro monopólio estatal do Brasil: só a metrópole podia explorá-lo (ou terceirizar o empreendimento). Seria, também, o mais duradouro dos cartéis: a exploração só foi aberta à iniciativa privada em 1872, quando as reservas já haviam escasseado brutalmente. Exploração não é o termo: o que houve foi uma devastação, com a derrubada de 70 milhões de árvores. Como que confirmando a vocação simbólica, o pau-brasil seria usado, em setembro de 1826, para o pagamento dos juros do primeiro empréstimo externo tomado pelo Brasil. Ao deparar com o Tesouro Nacional desprovido de ouro, d. Pedro I enviou à Inglaterra 50 quintais (3t) de toras de pau-brasil para leiloá-las em Londres. A esperança do Imperador de saldar a dívida com o “pau-de-tinta” esbarrou numa inovação tecnológica: o advento da indústria de anilinas reduzira em muito o valor da árvore-símbolo do Brasil. Os juros foram pagos com atraso. Em dinheiro, não em paus. (Bueno, E. (org). História do Brasil. Empresa Folha da Manhã. 2ª ed. 1997.)   
7. Jamais se saberá com certeza, mas quando os portugueses chegaram à Bahia, os índios brasileiros somavam mais de 2 milhões - quase três, segundo alguns autores. Agora, dizimados por gripe, sarampo e varíola, escravizados aos milhares e exterminados pelas guerras tribais e pelo avanço da civilização, não passam de 325.652 - menos do que dois Maracanãs lotados. (...) A idade média dos índios brasileiros é de 17,5 anos, porque mais da metade da população tem menos de 15 anos. A expectativa de vida é de 45,6 anos, e a mortalidade infantil é de 150 para cada mil nascidos. Existem pelo menos 50 grupos que jamais mantiveram contato com o homem branco, 41 dos quais nem sequer se sabe onde vivem, embora seu destino já pareça traçado: a extinção os persegue e ameaça. (Bueno, E. (org). História do Brasil. Empresa Folha da Manhã. 2ª ed. 1997.)   
8. Há um Código de Defesa do Consumidor, há leis que cuidam do racismo, do direito de greve, dos crimes hediondos, do juizado de pequenas causas, do sigilo da conversação telefônica, da tortura, etc. O país cresceu. (Carvalho Filho, L. F. Folha de S. Paulo. 3 de outubro de 1998.)   

A Constituição de 1988 considera o Ministério Público essencial à democracia no Brasil?

A Constituição de 1988 considera o Ministério Público essencial à democracia no Brasil?
O ministério público é uma instituição pública responsável pela defesa dos direitos dos cidadãos e dos interesses da sociedade.

A Constituição de 1988 considera o Ministério Público essencial à Justiça e com isto também a democrácia no Brasil, pois cabe a ele proteger o cumprimento da lei, da democracia e dos interesses sociais e individuais.
Essas atribuições conferem aos integrantes do Ministério Público a oportunidade de atuarem como verdadeiros advogados da sociedade, seja defendendo o cidadão, seja defendendo o próprio patrimônio público contra particulares de má-fé.

O Ministério Público tem princípios institucionais que asseguram a autonomia administrativa. São eles: a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
Assim, O Ministério Público não está subordinado aos poderes do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Funções do ministério público:

São funções institucionais do Ministério Público, conforme artigo 129 da Constituição da República Federativa do Brasil de 5 de outubro de 1988 e artigo 67 da Constituição do Estado de Pernambuco de 5 de outubro de 1989:

– Promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da Lei;

– Zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

– Promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

– Promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição;

– Defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

            Outra característica está relacionada à função jurisdicional, de forma que o Ministério Público é essencial à prestação jurisdicional nas seguintes situações: sempre que estejam em jogo interesses sociais e individuais indisponíveis e quando, ainda que não haja indisponibilidade de interesse, a lei considere conveniente sua atuação em defesa do bem geral.
Em razão disso, é possível concluir ainda que a instituição não oficia em todos os processos judiciais, uma vez que tal característica está diretamente ligada a um outro ponto que merece destaque, qual seja, a defesa da ordem jurídica. Como o órgão ministerial é consagrado como fiscal da lei, deve sempre oficiar em conformidade com sua destinação constitucional, à luz dos demais dispositivos da Lei Maior que disciplinam sua atividade. Disso decorre a vedação presente no art. 129, IX da CF/88.
Importante, ainda, versar sobre a defesa do regime democrático, uma vez que tal função foi incumbida ao Ministério Público, conforme se verifica no dispositivo constitucional citado acima. Tal função foi atribuída a este órgão porque a manutenção da ordem democrática pressupõe o cumprimento das leis e o respeito aos direitos constitucionais do cidadão, tarefa pelas quais deve empenhar-se.
Um exemplo decorrente dessa previsão é a promoção da ação penal e das ações civis públicas, nas hipóteses em que princípios democráticos precisem ser preservados pela via jurisdicional.
Por fim, também foi atribuído ao Ministério Público a defesa dos interesses indisponíveis, que consiste no zelo dos mais graves interesses sociais, que podem relacionar-se a toda a coletividade ou a pessoas determinadas, mas sempre visando à defesa do interesse geral.

Fontes:
http://www2.uol.com.br/JC/_2000/1304/cd1…

http://www.mpdft.gov.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=328&Itemid=90

http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20100719105321598&mode=print