quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Contrato de Homem que diz ter 50% do site foi falsificado, alega Facebook

Os advogados do Facebook alegaram que o contrato apresentado por um homem que reivindica 50% do capital da empresa é uma versão falsificada de outro documento. A rede social apresentou novas provas em um processo iniciado por Paul Ceglia, que diz ser dono de grande parte da empresa, baseado em uma antiga relação profissional com o fundador da rede social, Mark Zuckerberg.
Em queixa feita em 2010 e alterada em abril, Ceglia argumenta que ele tem direito “a 50% do valor total dos negócios de Zuckerberg” no Facebook. Segundo Ceglia, em 28 de abril de 2003, quase um ano antes do lançamento do Facebook, Zuckerberg assinou um contrato em que ele seria remunerado em US$ 1 mil em troca do desenvolvimento de um site na internet, cujo nome seria “The face book” ou “The page book”.
No entanto, os advogados de Zuckerberg indicaram, em um documento entregue ao tribunal de Nova York na segunda-feira (15), que o contrato apresentado por Ceglia é uma versão falsificada de outro contrato. O verdadeiro documento refere-se a trabalhos prestados por Zuckerberg para a conta de Ceglia, em 2003, de um site chamado “StreetFax”, e não faz menção alguma ao Facebook.
“A análise jurídica ordenada pelo tribunal revelou que é autêntico o contrato entre Mark Zuckerberg e a StreetFax e que Ceglia tentou falsificá-lo”, indica o documento entregue pelo Facebook. “Esta prova é tangível e confirma o que os acusados dizem desde o início: o chamado contrato ligado à queixa é inteiramente falso”, acrescenta o texto. “O contrato original, que menciona apenas a StreetFax e não tem nada a ver com Facebook, foi encontrado nos arquivos eletrônicos de 2004 no computador de Ceglia”.
A rede social disse que iria pedir ao tribunal que abandonasse o caso baseado “em provas esmagadoras de fraude”. Os advogados do Facebook negam desde o início as acusações de Ceglia, que já qualificaram como “trapaça inverídica”.

Crianças ganham fuzís e granadas em concurso de declamação do Alcorão

Uma estação de rádio na Somália controlada pelo grupo extremista islâmico Al Shabab premiou com armas crianças que participavam de um concurso de declamação do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos. A competição da rádio Andulus também avaliou conhecimentos gerais.
O grupo que venceu a competição recebeu um fuzil AK-47 e o equivalente a US$ 700 (cerca de R$ 1.240). O segundo colocado recebeu um AK-47 e US$ 500 e terceiro, duas granadas de mão e US$ 400.
O grupo Al Shabab, que teria ligações com a Al Qaeda, controla grande parte do sul e do centro da Somália. Recentemente o grupo saiu da capital Mogadiscío, onde o fraco governo apoiado pela ONU está no comando.
Quatro crianças, de idades entre 10 e 17 anos, foram escolhidas para representar cada distrito na competição realizada durante o Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, que terminou em agosto.
“Os jovens devem usar uma mão para educação e com a outra segurar uma arma para defender o Islã”, disse o comandante do Al Shabab Mukhtar Robow aos vencedores da competição em Elasha, cerca de 20 km da capital.
Os vencedores também receberam livros religiosos. Mohamed Moalimu, repórter da BBC em Mogadíscio, disse que o concurso vem ocorrendo há três anos. Em edições anteriores, a primeira colocação era premiada com um lançador de granadas.
A Somália atravessa uma severa seca e muitas áreas controladas pelo grupo sofrem com fome.

Ateus nos EUA rasgam páginas da Bíblia Sagrada

Nos EUA aconteceu no sábado (17/09) uma manifestação de oposição ao cristianismo, onde um grupo de ateus rasgaram cópias de passagens da Bíblia as quais eles consideram imoral e ilegal.
 A manifestação foi liderada por um grupo chamado Os céticos humanista Backyard na base do pier de Huntington Beach no sul da Califórnia. Dentre as passagens bíblicas que foram rasgadas e que o grupo se opem estão Mateus 5:29 e Tiago 5:14-15, que afirma:
 Mateus 5:29 -”E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo” (R.A) e Tiago 5 – 14: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. – 15: E a oração da fé sslvará o enfermo. e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.”(R.A).
 Bruce Gleason, que lidera o grupo, disse anterior que ele estava “fazendo isto para fazer deste um mundo melhor”, porque ele sentiu que “a razão, ciência e pensamento crítico vai fazer muito mais do que oração e fé.”
 Ele insistiu que eles não estavam tentando ofender as pessoas. Apenas folhas de papel impressas das passagens separadas da Bíblia para ser rasgado.Mas perto do final do evento de sábado, o ateu declarado arrancadas algumas páginas da própria Bíblia.
 Um dos cristãos que estavam entre os quase 100 manifestantes disse que “Eles deturpam a visão cristã e a forma que a Bíblia é realmente apresentada”.

SENADOR MAGNO MALTA DIZ QUE OS GAYS É QUEM SÃO PRECONCEITUOSOS


O senador e pastor evangélico Magno Malta em entrevista a site pró-gay fala a respeito do novo ‘Projeto de Lei’ que tem como nome provisório ‘Alexandre Ivo’ (substituto da PLC 122) e o porquê o apóia, destacando que ao seu ponto de vista não há homofobia no Brasil e sim preconceito seja em quais forem os níveis.
O Brasil tem vivido nos últimos dias tempos de grandes embates entre evangélicos e comunidades gays, estes estando presentes principalmente no meio político. A causa deste grande embrolho se deu principalmente após a decisão do Supremo que garantiu o direito à união homoafetiva.
Um dos parlamentares evangélicos que subiu diversas vezes a tribuna do senado para discursar contra a PLC 122 foi o Senador Magno Malta, no entanto hoje, o mesmo apóia o novo texto para criminalizar a homofobia: a Lei Alexandre Ivo.
A nova proposta consiste em um texto que não criminalizara apenas a o ato homofóbico, mas irá abranger todos os tipos de atitudes discriminatórias – raciais, sociais, entre outras. Esta foi escrita por Crivella e Demóstenes, no entanto com a relatoria de Marta Suplicy e opinião de Toni Reis (da ABGLT) e após o dia no dia 13 de julho (2011), a senadora Marta se reuniu com outros líderes da Frente LGBT já com o novo texto da lei em mãos, para discuti-lo. Da reunião, os deputados Jean Wyllys e Manoela D’Avilla sairam com a incumbência de acrescentar sugestões e buscar apoio de outros deputados.
Esta concordância das duas partes seria a primeira desde que o primeiro projeto de união gay foi apresentado na Câmara – em 1995 – e tem surpreendido ao Congresso.
Magno, saiu em defesa do novo texto e afirma que “estão confundindo a opinião pública. Homofobia é violência física, assassinato, crueldade, barbaridades, já o texto apresentado pela senadora Marta Suplicy, também com novo nome, agora, batizado de Lei Alexandre Ivo, é uma tentativa de enfrentar a intolerância, o preconceito e a discriminação no mais amplo sentido e não apenas em favor dos homossexuais, mas também na questão racial, estética, social, religiosa e contra o machismo que humilha as mulheres”.
Confira a entrevista de Magno Malta ao site Mix Brasil:
Como tem sido sua atuação diante das negociações em torno da nova lei anti-homofobia? Há chances reais desta lei ser aprovada?
Há mais de 8 anos venho mostrando que devemos respeitar o próximo, sem qualquer tipo de preconceito ou intolerância. Mas não concordo com o termo homofobia, principalmente no caso do PL 122. O Brasil não é homofóbico. O brasileiro convive sem guerra ou violência física com as diversidades de raça, credo, ideologia política e até mesmo social. Homofobia é agressão, violência truculência, crueldade. Existem os casos isolados, como aconteceu com os jovens de brasileira que colocaram fogo em um índio. Ou um grupo de delinqüentes que espancou um jovem até a morte. Mas são exceções e não regra. Mas o preconceito e a intolerância estão enraizados profundamente na sociedade brasileira. De forma sutil, o pobre, o homossexual, o negro, índio, evangélico, judeu, anão, obeso, idosos e até mulheres são vítimas de discriminação. Esta é minha luta, pela igualdade social. Por isso acho muito complicado aprovar lei anti-homofobia, mas quero lutar para aprovar um texto que pune qualquer tipo de preconceito e intolerância.
O Judiciário tem trabalho de maneira pró-ativa, já tendo aprovado a união estável entre casais do mesmo sexo e até mesmo a conversão destas uniões em casamento. Qual a sua opinião sobre o tema? O senhor é a favor da união estável? E do casamento civil?
O Judiciário, principalmente o Supremo está legislando, querendo ocupar o lugar do Parlamento. Mas união de casais do mesmo sexo é aceitável. Só não pode receber o mesmo tratamento que a constituição garante para a família. O status de família clausula pétrea da constituição brasileira, não pode ser alterada e deve ser privilégios de casal homem/mulher, principalmente na educação de filhos. Homem com homem ou mulher com mulher é opção de cada um. Mas família é uma instituição acima de qualquer lei dos homens. É uma criação de Deus e assim deve ser respeitada. Crianças precisam de referência de mãe e pai.
Por conta da pressão da bancada evangélica, a votação do PLC 122 foi adiada diversas vezes. O senhor já se posicionou de maneira contrária ao projeto – chegando a ameaçar renunciar caso ele fosse aprovado – mas agora tem se mostrado a favor da nova lei anti-homofobia, que pode se chamar Lei Alexandre Ivo. O que mudou no seu posicionamento? Qual a diferença entre uma e outra?
Não é mais a bancada evangélica somente, mas a Frente Parlamentar Mista Permanente em Defesa da Família Brasileira que tem assinatura da grande maioria dos parlamentares. Conversei com a relatora Marta Suplicy em meu gabinete. Ela sabe que com este estigma anti-homofobia não passa. Defendo um texto mais abrangente contra todos os tipos de preconceito, intolerância e discriminação. Quem discriminar um homossexual deve ser punido com rigor da lei. Quem for intolerante com um idoso deve responder na justiça e quem tratar qualquer cidadão com preconceito também não pode ficar impune. Veja só o preconceito social. Até hoje, a elite brasileira não aceita o pobre ocupando lugares imp ortantes. A própria imprensa, principalmente os donos, não abre espaços para os inclusos, sem teto, sem saúde e sem emprego. O pobre não tem voz na sociedade, este é o maior preconceito que vivemos, mas sem voz ninguém escuta o drama das crianças que nascem em casebres sem banheiro e sem a mínima condição de saúde. Nos grotões do Brasil as crianças ainda são escravizadas, exploradas e abusadas, mas não tem voz na grande imprensa. O texto ainda não mudou, mas precisa ser alterado para que todos possam ser beneficiados. A PL 122 deve voltar pra Câmara Federal, local de origem, para iniciar um grande debate. O Brasil tem que participar, pois até agora, só os homossexuais e a classe política debateram esta mudança de costume que vai refletir em toda sociedade.
A Constituição Federal afirma que o Estado laico. O que o senhor acha dessa mistura entre Estado e religião?
Religião é religião. Política é política. Família é família. Não podemos misturar. Mas princípios e liberdade de expressão são para todos. Todos independentes de religião, ideologia e raça têm direito a liberdade de expressão. O homossexual pode expressar o seu livre arbítrio e o evangélico também. A classe política, seja qual for a ideologia, deve se expressar com total liberdade. O contexto é um só, porém cada coisa em seu lugar. O País é laico, mas o brasileiro tem sua religião e também precisa ser respeitado.
Há algumas semanas, a deputada Myrian Rios relacionou homossexualidade com pedofilia. No passado, o senhor já chegou a comparar a homossexualidade com necrofilia, zoofilia, entre outras barbaridades. Como atual presidente da CPI da Pedofilia no Senado, qual a sua posição sobre o tema?
Eu nunca relacionei homossexualidade com pedofilia e muito mesmo com qualquer outra barbaridade. Pelo contrário, como presidente da CPI da Pedofilia, informei para o Papa que homossexualismo não tinha elação com pedofilia, defendi os religiosos acusados incorretamente de pedofilia. Na verdade, colocaram muitas mentiras como ditas pela minha boca. Mas jamais demonstrei qualquer agressão moral ou preconceituosa aos homossexuais, que me agridem de diversas formas, colocando-me como inimigo número 1. Este é um preconceito, mas tenho consciência de que sou respeitador, mesmo não tendo o mesmo pensamento de quem é homossexual por livre e espontânea vontade.
O Grupo Gay da Bahia – um das organizações mais atuantes na defesa dos direitos humanos para os homossexuais – já incluiu seu nome no famoso troféu Pau de Sebo, destinado aos “inimigos” deste segmento. O senhor se considera amigo ou inimigo dos gays?
É este preconceito que estou me referindo. Quem não pensa igual a um homossexual é estigmatizado pela classe. Mas vivo em paz com minha consciência e por isso respondo com tranqüilidade estas perguntas. Não sou inimigo dos homossexuais.

Homem invade igreja no EUA durante oração, atira em pastores e é contido por fiéis em pleno culto


As autoridades disseram que Jeremiah Fogle, de 57 anos, abriu fogo contra a Igreja “Faith Christian Center Church “, no domingo após atirar e matar sua esposa, Theresa Fogle, em sua casa.
 No momento em que uma congregação em Lakeland, na Flórida, inclinaram suas cabeças para orar, um homem entrou correndo e disparou em dois pastores. Os membros da Igreja abordou o suspeito, pegaram a sua arma e o imobilizou até que a chegada da polícia.
 Fogle foi acusado de homicídio e tentativa de homicídio. Em uma audiência na segunda-feira ele foi condenado a estar detido sem fiança, segundo a agência Associated Press.
 Fogle foi acusado em 1986 em matar a tiros sua esposa anterior, Diane Fogle, depois que a polícia o encontrou segurando um rifle enquanto ela estava coberta de sangue em um cobertor no chão de seu quarto, segundo a agência Orlando Sentinel.
 Ele estava em liberdade condicional á 10 anos depois de entrar em um acordo judicial.
 Derrick Foster, um professor da Greater Faith, disse à AP que ouviu tiros e gritos e abordou Fogle juntamente com outro homem.
 “A primeira coisa veio em minha mente era: ‘Tenho que tomar este arma’, disse Foster. “Ele estava segurando firmemente a arma. Meu plano era, assim que ele cair no chão faria que ele soltasse-a. Mas ele não caiu. ”
 Foster disse que levou de três a quatro minutos de luta antes que ele pudesse finalmente obter a arma.
 O atirador tinha seis rodadas no bolso. “Ele estava preparado para disparar ainda mais,” disse o xerife Grady Judd
 As autoridades disseram que o pastor William Boss e pastor auxiliar Carl Stewart foram baleados por trás. Boss foi baleado na cabeça e Stewart foi baleado três vezes nas costas e no ouvido.
 True Crime Report informou que Stewart sofreu um colapso pulmonar e Boss está em tratamento intensivo. Ambos permaneceram internados nesta segunda-feira.

VEREADORES DE SÃO LUÍS TENTAM BARRAR TÍTULO DE CIDADÃO HONORÁRIO A SILAS MALAFAIA


Uma proposta de concessão de título de cidadão honorário de São Luís, capital do Maranhão, para o pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus – Vitória em Cristo, gerou uma crise na Câmara de Vereadores de São Luís. Pela primeira vez na atual legislativa, vereadores suspenderam a sessão de votação de uma proposta de concessão de título afirmando que o pastor é homofóbico.
 A proposta partiu da vereadora Rose Sales (PC do B), integrante da bancada evangélica da Câmara de Vereadores de São Luís. A vereadora justificou a concessão do título pelos “vários serviços prestados em favor da família maranhense”, segundo ela.
 A matéria constava na sessão de terça-feira desta semana, mas o vereador Ivaldo Rodrigues, líder do PDT na Câmara, pediu vistas do processo por um período de 72 horas. A intenção é que a proposta volte a plenário na semana que vem.
 Ivaldo Rodrigues afirmou que Silas Malafaia não poderia receber o título por diversas ações contra a comunidade GLBT em todo o Brasil.
 “Ele é homofóbico e São Luís não pode conceder um título a uma pessoa que discrimina outras pessoas”, criticou o vereador. Rodrigues afirmou nesta quinta-feira ao iG que “não medirá esforços para que o requerimento não seja aprovado”. Comunidades e representantes da Comunidade GLBT também se manifestaram contra o título de cidadão ludovicense ao pastor evangélico.
 Rose Sales defendeu Malafaia e disse que o pastor não é homofóbico. Outros vereadores, como João Batista Matos (PPS), também defendem o título a Malafaia. “Ele é um defensor da família. E ama a todos todos”, afirmou o vereador.
 Durante a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu a favor da união homoafetiva, Malafaia fez campanha contra. Em junho, durante a Marcha para Jesus, em São Paulo,  ele disse: “O STF rasgou a Constituição que, no artigo 226, parágrafo 3º, diz claramente que união estável é entre um homem do gênero masculino e uma mulher do gênero feminino. União homossexual uma vírgula”, disse o pastor. “Ninguém aqui vai pagar de otário, de crente, não. Se for contra a família não vai ter o nosso voto”, ameaçou.
 Institucionalmente, a bancada contrária à concessão do título pretende utilizar uma brecha na resolução da Câmara para negar o título ao pastor. Conforme a resolução 027/2005, de 23 de dezembro de 2005, um dos pré-requisitos para que um homenageado receba a honraria é ter residido em São Luís por um período de cinco anos. Em 2009, porém, a Câmara de Vereadores de São Luís concedeu o título de cidadão ludovicense ao presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Ele nunca morou em São Luís. A proposição, na época, foi do vereador Ivaldo Rodrigues.