terça-feira, 28 de dezembro de 2010

VIDA E A MORTE ESTÃO NO PODER DA LÍNGUA

A comunicação pode dar vida ou matar o relacionamento na família e na igreja. O lar e a igreja podem ser um retrato do pentecostes, onde a comunicação é entendida por todos, ou uma maquete da torre de babel, onde prevalece a confusão.
Olhando para Efésios 5:25 e 29, queremos alistar os fundamentos de uma comunicação que produz vida. Antes de abrirmos a boca precisamos fazer algumas perguntas:
1- O que vou falar é verdade?
Antes de fazer algum comentário, de espalhar informações, de tecer uma crítica, precisamos nos certificar de que estamos falando a verdade. A mentira é de procedência maligna, ela está a serviço do inferno.
2- O que vou falar é puro?
O cristão não pode ter uma linguagem torpe, suja, imoral. Uma pessoa que foi purificada pelo sangue de Jesus não pode ter nos seus lábios piadas indecentes, impropérios, maledicências carregadas de veneno.
3- O que vou falar é uma palavra boa?
Há palavras que não tem nenhum proveito. Não são boas em seu conteúdo nem em seu propósito. Há palavras que machucam e ferem. São veneno mortífero. São devastadoras como fogo. Semeiam a contenda entre os irmãos, o pecado que Deus abomina.
4- O que vou falar edifica?
Há tempo de falar e tempo de ficar calado. Só devemos abrir a boca se o que vamos falar traz edificação. Nossa língua deve ser medicina para os doentes, nossas palavras doces como o mel para os amargurados. Nosso lar, nossa igreja e o meio em que vivemos devem tornar-se um ambiente mais agradável ao abrirmos a nossa boca. Nossa língua deve ser uma fonte de vida e não uma cova da morte.
5- O que vou falar é necessário?
Nossa fala precisa ser útil, pertinente, proveitosa e direta. A nossa palavra não deve ser egoísta, mas deve ajudar a outra pessoa efetivamente. Não basta falar a verdade, é preciso ser motivado pelo amor. Há aqueles que usam a língua como chicote para açoitar os aflitos em nome da verdade. Nossa língua deve ser uma fonte de onde jorra torrentes de encorajamento e consolo para os transeuntes cansados na jornada da vida.
6- O que vou falar transmite graça aos que ouvem?
Antes de abrir a boca, preciso estar seguro das minhas reais motivações. As palavras da minha boca são agradáveis na presença de Deus? Vão melhorar a vida das pessoas que me ouvem? Elas serão mais encorajadas na vida cristã? Há pessoas com que vale a pena conversar. Suas palavras são tônico para a alma. Ouvi-las é beber a largos sorvos de uma fonte cristalina, onde nossa sede é saciada e nossas forças são renovadas.
Como você se avalia na área de comunicação? Como Deus avalia você? O que as pessoas que o ouvem, pensam de você? Sua língua é instrumento de vida ou veículo de morte?

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