A festa das bruxas começa a invadir o Brasil. De origem céltica, comemorada nos Estados Unidos e demais países de origem anglo-saxônica, devagar vem ganhando novos praticantes no Brasil, principalmente entre jovens e adolescentes. Na noite de 31 de outubro, eles invadem as ruas vestidos com roupas escuras e fantasias de bruxas e de seres fantásticos, indo de casa em casa, batem à porta, saudando os moradores com a expressão “trick or treat” (travessura ou bons tratos) exigindo doces e guloseimas. Quando recebem o que pedem cantam e desejam tudo de bom àquela família. Quando não ganham o que querem, falam bobagens bem-humoradas e pregam peças nos “desalmados” que não lhes deram atenção.
Aparentemente a, é uma “farra” inofensiva e que traz alegria e descontração à noite das bruxas. Mas, por trás desta aparente festa, escondem-se as astutas ciladas de Satanás. A feitiçaria e a bruxaria são componentes de religiões que há milhares de anos foram duramente reprovadas pelo Senhor Deus, tanto no A.T. como no N.T.
Os celtas, povo que habitava a Irlanda há séculos, acreditavam que, na noite de 31 de outubro, as leis do tempo e do espaço eram suspensas. Por isso, espíritos vagavam soltos e mortos visitavam seus antigos lares. Os celtas apagavam todas as luzes das casas, vestiam-se de maneira assustadora, carregavam nabos esculpidos de rostos humanos, velas acesas e saíam pelas ruas fazendo barulho, com o objetivo de espantar os maus espíritos.
O Halloween chegou aos Estados Unidos no século 19, sofrendo algumas mudanças. O nabo foi substituído pela abóbora, fruto mais comum no país. Acredita-se que o Halloween é a grande noite para os adivinhos, magos e feiticeiras. Neste dia, as bruxas poderiam contar mais facilmente com o auxílio de fadas, gnomos e duendes que se prestavam a se comunicar com homens e mulheres durante o festival.
Nos Estados Unidos são oito os “dias santos” para a feitiçaria, sendo que o Halloween (dias das bruxas) é o mais importante. Desde que os druidas instituíram o Halloween, na Inglaterra, este continua a ser o dia especial para a prática dos sacrifícios. O objetivo dos sacrifícios é purificar os praticantes para que possam receber as “bênçãos” de Satanás. Além disso, a pessoa que bebe o sangue e come a carne da vítima ganha novos demônios e o poder lhe é grandemente aumentado (conforme relata Rebeca Brown em seu livro: Ele veio para libertar os cativos).
As bruxas, um componente do Halloween, que no Brasil é denominado “mãe-de-santo”, têm um papel de destaque nessa festa, protagonizando o papel daquela que se relaciona com a deusa-mãe, entidade que, juntamente com o grande pai, deram origem ao universo.
Muitas escolas, tanto públicas como particulares e cursos de língua inglesa, estão promovendo o Halloween ou o dia das bruxas em nosso país. No ano passado, a escola de meu filho programou “a festa do dia das bruxas.” Como cristãos, nós não podemos concordar com tal fato. Por isso, procurei o professor responsável pela organização da festa e lhe disse que meu filho não iria participar daquela comemoração. Mesmo diante de sua resistência, não abri mão e ele concordou em substituir a atividade por outra.
A Bíblia é enfática ao afirmar que os feiticeiros e os que praticam a feitiçaria não herdarão o reino dos céus, Ap 21: 8. A Igreja do Senhor Jesus não pode ficar passiva diante de tal abominação. Esteja atento. Neste 31 de outubro, eles vão voltar a propor essa atividade! Não permita que seus filhos participem desta festa demoníaca. Não faça coro com a sociedade. Faça como os Cristãos da Igreja Primitiva: “Levante-se e oponha-se às forças dominadoras do reino das trevas - Proclame que Jesus é o Senhor que liberta”.
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